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Ciência na agricultura: avanços que vão do campo à mesa do consumidor

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Com maior produtividade, Brasil é referência mundial no setor

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Relatório sobre perspectivas agrícolas para 2015-2024, elaborado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), atesta que o Brasil está preparado para ser o maior produtor de alimentos do mundo. Como justificativa para tal projeção destaca o aumento da produtividade das culturas, incrementada amplamente pelo avanço tecnológico do setor, possibilitando o aumento da produção sem expansão da área cultivada.

Na contramão do notório progresso brasileiro, levantamento realizado pelo Ibope Conecta revela que somente 23% da população reconhece o impacto da ciência na agricultura. De acordo com Douglas Guelfi, professor doutor do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (UFLA), “a população, sobretudo nos grandes centros urbanos, ainda desconhece a origem dos alimentos que consome, como são produzidos e a influência que exercem na economia”.

O desenvolvimento da pesquisa é um dos fatores responsáveis pela expressiva participação da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB): 23%, em 2015. No âmbito das exportações, significa 48%.

“A falta de consciência dessa relevância é a razão pela qual criamos a iniciativa Nutrientes Para a Vida, para mostrar a importância e os benefícios dos fertilizantes na manutenção da produtividade e qualidade dos produtos agrícolas brasileiros”, pondera Guelfi.

Fertilizantes

O professor ressalta que a ciência oferece o suporte necessário para o a utilização correta dos fertilizantes, garantindo sua máxima eficiência. Assim, quando bem aplicado, o fertilizante gera incrementos substanciais na produção agrícola por unidade de área, e com isso, as plantas aproveitam melhor os nutrientes, favorecendo o solo e os recursos hídricos, com mínimo impacto ambiental, gerando lucros ao agricultor.

Os fertilizantes, ou adubos, vale lembrar, são fontes de nutrientes para as plantas, ou seja, elementos essenciais e insubstituíveis para o desenvolvimento natural dos vegetais.

Com o crescimento agrícola, o principal ganho é a melhoria do padrão de consumo da população. O especialista relata que, com isso, foi possível diminuir a escassez de alimentos e garantir ao Brasil uma das cestas básicas mais baratas do mundo. Atualmente, o custo da cesta básica equivale a 1/3 do seu valor em 1975.

“Consequentemente, junto à maior produtividade, atingimos novos patamares na ciência da utilização de fertilizantes e qualidade do produto colhido, questão fundamental relacionada à segurança alimentar”.

Biofortificação

A aplicação correta de fertilizantes é considerada como o fator-chave para manter a segurança alimentar. Entretanto, a preocupação com a desnutrição mundial culminou no avanço das pesquisas sobre a biofortificação de alimentos. Para ilustrar a forma pela qual a genética atua na melhoria do nosso alimento, o especialista cita as plantas desenvolvidas com maior capacidade de acúmulo de zinco no grão, elemento que, atualmente, é deficiente na dieta de grande parcela da população.

“A biofortificação contribui para a produção de alimentos mais nutritivos. Não por acaso, é uma das principais linhas de trabalho da ciência. Tem-se mostrado um caminho promissor para melhorar a concentração de nutrientes e vitaminas nos vegetais”.

É possível concluir, desta forma, que o avanço tecnológico na agricultura vai desde o campo até a mesa do consumidor final.

“A atuação é ampla, preocupando-se não só com a maior produtividade, mas, principalmente, com a saúde da terra e da sociedade”, reforça.

Fonte: AI

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