[et_pb_section bb_built=”1″ admin_label=”section”][et_pb_row admin_label=”Linha” make_fullwidth=”off” use_custom_width=”off” width_unit=”on” use_custom_gutter=”off” custom_padding=”0px|||” padding_mobile=”off” allow_player_pause=”off” parallax=”off” parallax_method=”off” make_equal=”off” parallax_1=”off” parallax_method_1=”off” column_padding_mobile=”on”][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text admin_label=”Olho – Destaque” background_layout=”light” text_orientation=”left” text_font=”||on||” text_font_size=”16″ use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”]
As associadas Boehringer Ingelheim Saúde Animal (ex-Merial) e Dow são patrocinadoras do Rally da Pecuária 2017
[/et_pb_text][et_pb_text admin_label=”CONTEÚDO DO POST” background_layout=”light” text_orientation=”left” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”]
Após a operação Carne Fraca, a Agroconsult – organizadora do Rally da Pecuária 2017 – atualizou o cenário do setor. A expedição técnica irá a campo em ano de maior oferta. A estimativa aponta para aumento de 9,6% no abate de bovinos este ano, se comparado a 2016. Serão abatidas cerca de 40,4 milhões de cabeças em 2017. O crescimento, no entanto, não será suficiente para consumir todo o estoque de animais – entre machos e fêmeas – que seria abatido em anos anteriores.
Das 6 milhões de cabeças deste estoque excedente, a consultoria avalia que apenas cerca de 3,5 milhões estarão no total a ser abatido. As demais passarão para o ano seguinte. Com a oferta superando o abate, a Agroconsult destaca que os preços médios do boi gordo, no ano, poderão ser 7% a 10% inferiores aos praticados em 2016.
Maurício Palma Nogueira, sócio da Agroconsult e coordenador do Rally da Pecuária, explica que a situação é pior para produtores de baixa tecnologia. “Como a estimativa é que a oferta supere a demanda, haverá uma nítida tendência de competir pela venda dos bois e vacas. Nesse contexto, ganham os produtores com melhores condições de preparar os animais de acordo com a demanda dos frigoríficos”, afirma.
As fazendas mais produtivas devem acelerar o processo de intensificação, aproveitando a atratividade do preço do milho e outros alimentos. “Esperamos aumento no número de animais terminados em confinamento e, principalmente, na quantidade de animais terminados com suplementação intensiva a pasto”, avalia Maurício Nogueira. O movimento deve ser reforçado por agricultores interessados em agregar valor nas fazendas e no estoque de milho.
Com produtividade reduzida, os produtores de menor nível de tecnologia ficam mais vulneráveis às quedas de preços, enquanto os de maior tecnologia conseguem reverter a queda na renda com aumento de produtividade. Como a relação de troca entre boi e insumos de alta tecnologia está melhorando, apesar da queda nos preços do boi, a tendência é de que os produtores de maior nível tecnológico aumentem ainda mais a participação nas vendas dos animais para abate.
Além da maior vulnerabilidade aos preços baixos, os produtores marginais à intensificação da pecuária ainda sofreriam o impacto da dificuldade em vender sua produção.
André Pessôa, sócio diretor da Agroconsult, lembra que os mercados se concentram quando as margens são mais estreitas: “Na média, a produtividade do público entrevistado pelo Rally da Pecuária vem aumentando 7,2% ao ano, enquanto a produtividade média da pecuária cresceu 1,1% ao ano, entre 2011 e 2016”.
A diferença econômica é significativa. “Pelos nossos cálculos, com a produtividade média da pecuária nacional, o preço da arroba deveria ser 2,3 vezes mais alto para que a rentabilidade se equiparasse à esperada em fazendas com a produtividade média obtida pelo público do Rally da Pecuária”, lembra Maurício Nogueira.
Segundo o coordenador do Rally da Pecuária, a maior parte das variáveis que definem o grau de rentabilidade na pecuária está dentro das fazendas, e não se restringem apenas ao preço pago pelo gado. “Infelizmente, nem nós e nem o setor produtivo como um todo consegue acessar a maior parte dos produtores, que acabam lentamente trilhando o caminho da exclusão”, assinala André Pessôa. “Trata-se, claramente, da aceleração do processo de exclusão na produção pecuária”.
Estratégia em campo
É com base nessas observações que a Agroconsult planejou a estratégia do Rally da Pecuária 2017. Além de manter a tradição de levar aos produtores informações inéditas, analisadas com base nas observações de campo e na tendência de mercado, o Rally da Pecuária 2017 vai aprofundar a interação com técnicos regionais, que poderiam acessar de forma mais efetiva os produtores que mais precisam.
A expedição vai a campo entre os dias 8 de maio e 18 de agosto com 7 equipes técnicas que visitarão 11 Estados – Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Acre.
Nesta edição, o Rally da Pecuária inovará no formato dos eventos. Será o público presente, formado por produtores e técnicos do setor, que conduzirá os rumos desses encontros sob o tema “Produtividade e eficiência: o que era diferencial agora é sobrevivência”. Profissionais da Agroconsult e das empresas patrocinadoras responderão às questões. As estatísticas e as análises dos dados levantados das últimas edições indicam tendências preocupantes para os players do mercado pecuário. Essas tendências, e as melhores alternativas para os produtores se anteciparem a elas, serão exploradas também ao longo dos eventos.
Outra novidade é que as equipes da expedição vão a campo levando análises econômicas que, pela primeira vez, serão exclusivamente elaboradas a partir dos dados do público entrevistado em anos anteriores. O grau de democratização das informações geradas pelo projeto será bem maior, com análises inéditas.
Entrevistas e eventos
Técnicos do Rally conduzirão entrevistas qualitativas e quantitativas com produtores para levantar, entre outros dados, áreas de pastagem e de agricultura em cada propriedade, total de cabeças de gado, estratégias nutricionais, confinamento, índices de fertilidade, natalidade e mortalidade, manejo da sanidade do rebanho, uso de insumos tecnológicos nas pastagens (defensivos, corretivos e fertilizantes) e comercialização de animais, realizando levantamento completo, in loco, das áreas de cria, recria, engorda e confinamento.
No total, serão percorridos em torno de 70 mil quilômetros, com a realização de 12 eventos para produtores e profissionais do setor. Dando continuidade à programação extra conduzida em 2016, serão realizadas ao longo do trecho as “oficinas da produtividade”, com formato semelhante ao dos eventos. A expedição é organizada pela Agroconsult e patrocinada por Banco Santander, Boehringer Ingelheim Saúde Animal, Dow AgroSciences, DSM/Tortuga, Fertilizantes Heringer, JBS, Phibro Animal Health e Volkswagen, com apoio da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), Agrosatélite, FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), GTPS (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável) e WebMotors.
Fonte: AI
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]