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Laboratório do Ministério na Expointer mostra ao público como é feita análise dos azeites

O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-RS) está com uma novidade no estande do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento montado no Pavilhão Internacional da 42ª Expointer. O público que passa pelo local pode participar de uma demonstração do painel de análise sensorial de azeite de oliva extravirgem.

O painel é uma degustação que permite avaliar as características sensoriais (positivas e negativas) do óleo. Ele também é a única forma de determinar se o azeite de oliva é extravirgem. No local, avaliadores que estão sendo treinados no LFDA-RS mostram aos participantes como é feita essa análise.

Para definir o tipo do produto, são avaliadas características relacionadas ao cheiro e ao sabor. Na análise, as amostras com defeitos deixam de ter o título de extra e passam a ser classificadas como virgem ou lampante. Isso ocorre porque o azeite de oliva extravirgem não tem nenhum defeito no sabor e no aroma, ou seja, tem qualidade superior.

Os atributos são avaliados numa escala de zero a 10. Para ser considerado extravirgem, o azeite deve apresentar mediana de aroma frutado maior que zero e nenhum defeito com mediana superior a zero. Virgem será o azeite com mediana de frutado maior que zero e mediana de defeito inferior a 3,5 e lampante o azeite virgem cuja mediana de defeitos for maior que 3,5 ou frutado igual a zero.

O comerciante Alexandre Shcutz aprovou a demonstração. “Achei bem bacana, bem explicativo. Eu comercializo azeite e essa oportunidade vai me ajudar a oferecer azeites de boa procedência no meu mercado”, diz.

Em breve, a análise sensorial também será adotada pelo LFDA como um dos critérios utilizados para verificar a qualidade do azeite, conforme prevê a instrução normativa que estabelece os padrões de identidade do produto. “Isso também será benéfico para produtores de azeite de elevada qualidade, por ampliar nossa capacidade de fiscalizar a correta aplicação dos azeites extravirgens comercializados no mercado interno”, garante Marcos Vinícios de Souza, auditor fiscal do LFDA-RS.

Atualmente, o LFDA trabalha para criar um painel de provadores treinados, selecionados e especializados em azeites. Nessa etapa de treinamento, são utilizadas como referência as regras do Conselho Oleícola Internacional (COI).

Fonte: MAPA