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Com produção recorde na 2ª quinzena de abril, etanol hidratado segue mais competitivo

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A moagem de cana-de-açúcar pelas unidades produtoras do Centro-Sul atingiu 37,68 milhões de toneladas na segunda metade de abril, 55,3% acima do valor registrado no mesmo período de 2017 (24,26 milhões de toneladas).

O destaque coube, sem dúvida, ao etanol hidratado. Nos 15 últimos dias de abril, sua produção foi recorde: 1,30 bilhão de litros, superando, inclusive, volumes produzidos no pico da safra em anos anteriores.

Segundo Antonio de Padua Rodrigues, diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), “essa é a maior produção do renovável desde a 2ª quinzena de agosto da safra 2015/2016, período de máximo processamento da cana no Centro-Sul”. Ainda, desde o ciclo 2010/2011, apenas três quinzenas apresentaram produções dessa grandeza, acrescentou.

Nesse período, o volume de etanol anidro fabricado alcançou 429,88 milhões de litros, com crescimento de 28,78% na comparação com os 333,81 milhões produzidos na segunda quinzena de abril na safra passada.

Os volumes produzidos incorporam também a fabricação do renovável a partir do milho, que somou 32,04 milhões de litros naquela quinzena. Deste valor, 7,92 milhões de litros referem-se ao anidro e 24,12 milhões ao hidratado.

Esse movimento de ampliação da fabricação de etanol reflete a menor proporção de cana direcionada à produção de açúcar. Na segunda metade de abril deste ano, apenas 35,78% da cana foi utilizada para açúcar, contra 43,06% verificados no mesmo período da safra 2017/2018. Com isso, a produção de açúcar nos últimos quinze dias de abril atingiu 1,52 milhão de toneladas.

Padua acrescenta que “apesar da melhor qualidade de cana registrada na segunda quinzena de abril, a produção de açúcar por tonelada de cana permaneceu 13,19% abaixo do índice registrado no mesmo período da safra passada: 40,51 kg de açúcar por tonelada de cana nesse ano contra 46,67 kg verificados em 2017”. Essa condição deriva da menor receita obtida com a venda do produto nesse momento e reflete a expectativa de uma safra 2018/2019 menos açucareira, concluiu o executivo.

No acumulado desde o início da safra 2018/2019 até 30 de abril, a moagem de cana somou 59,84 milhões de toneladas, contra 41,95 milhões no ciclo passado. No período, foram produzidas 2,24 milhões de toneladas de açúcar, 566,76 milhões de litros de etanol anidro e 2,15 bilhões de litros de hidratado – quase o dobro do apurado na safra 2017/2018.

“Os números de produção acumulada também retratam a mudança de mix observada nesse início da safra. A partir de uma extrapolação simples desses valores, é possível concluir que uma eventual manutenção da redução de 14,74% na quantidade de quilos de açúcar produzidos por tonelada de cana processada registrada até agora promoveria uma retração em torno de 5 milhões de toneladas na fabricação de açúcar ao final da safra 2018/2019, apenas pelo efeito de alteração no mix de produção”, explicou Padua.

Fonte: UNICA

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