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O Centro Experimental do Instituto Biológico (IB-Apta), conhecido pelos campineiros como Fazenda Mato Dentro, completa 80 anos em 2017. Para resgatar a história da unidade que permitiu a interiorização das pesquisas do IB no Estado de São Paulo, o Instituto lançará o livro “Da Fazenda Mato Dentro ao Centro Experimental do Instituto Biológico”, com documentos e 50 fotos históricas do local. O lançamento da obra será realizado em 1º de setembro de 2017, às 10h30, em Campinas. Em 2017, o IB, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, completa 90 anos de fundação.
Antonio Batista Filho, diretor-geral do IB e um dos autores da obra, lembra que a Fazenda Mato Dentro foi adquirida pelo Governo do Estado em 15 de janeiro de 1937, fruto do sonho do então diretor do IB, Rocha Lima, que vislumbrava um local com campos de experimentação e criação de animais para testar aquilo que era desenvolvido nos laboratórios paulistas. A Mato Dentro foi a primeira unidade de pesquisa do IB fora da cidade de São Paulo. Hoje, o Instituto mantém ainda unidades em Descalvado e Bastos.
“A Fazenda Mato Dentro, hoje chamada de Centro Experimental do Instituto Biológico, testemunhou os tempos áureos dos ciclos da cana-de-açúcar e do café, passando pela revolução verde. O conhecimento científico gerado em seus espaços pelo IB rapidamente se espalhou pelo Estado”, afirma Batista.
Atualmente, o Centro mantém 43 projetos de pesquisa em sanidade vegetal, distribuídos nas áreas de entomologia econômica, controle biológico, plantas daninhas, nematologia, acarologia, fitopatologia e bacteriologia. “A unidade conta com 38 servidores, sendo 23 deles pesquisadores. Mais de 80% dos pesquisadores possuem título de doutorado”, comemora o diretor.
Além dos projetos, o Centro tem uma relação estreita com a iniciativa privada. Na área de controle biológico, por exemplo, o IB presta assessoria técnica para instalação de biofábricas que produzem os agentes biocontroladores no Brasil e no exterior. Ao todo, o Instituto já auxiliou a implantação e manutenção de 46 biofábricas em São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Rio de Janeiro, Tocantins, Mato Grosso, Paraná, Bahia e no exterior, como Bolívia. A estimativa é que esses locais gerem, aproximadamente, 1.800 empregos diretos e indiretos.
De acordo com Batista, ao longo dos anos, o Centro passou por reestruturações para se adequar à realidade da pesquisa científica. “Quando foi comprada, a fazenda tinha esse caráter de experimentação em campo e criação de animais para testes de vacinas, por exemplo. Hoje, apesar de ainda existir alguns experimentos, o Centro tem um perfil laboratorial. Essa mudança se deu porque na atualidade, os experimentos de campo são realizados em fazendas de produtores rurais parceiros, por reduzirem a necessidade de mão de obra e aproximar a pesquisa do setor produtivo”, explica.
História
Segundo Márcia Rebouças, pesquisadora e uma das autoras do livro, para a produção da obra foram resgatados documentos e fotos históricas mantidos pelo IB em Campinas e em São Paulo, no Centro de Memória do Instituto, que reúne um acervo com 340 mil documentos, entre jornais, artigos, ilustrações científicas e fotografias sobre a história da ciência brasileira. O livro tem ainda autoria de Nayte Vitiello e Silvana D’Agostini.
Apaixonada pelos registros históricos, Márcia conta que o então diretor do IB na época da aquisição da Mato Dentro, Rocha Lima, era um visionário que travou diversas lutas para o crescimento do Instituto Biológico.
“Dinâmico e audaz, Rocha Lima pregava a importância da dedicação dele e de seus discípulos que, duas ou três vezes por mês, aos sábados e domingos, se dedicavam aos arranjos da fazenda. Isso, segundo ele, despertaria os valores educativos, que fariam os moços daquele tempo orientarem os moços que viriam a seguir e assim, suscetivelmente, até que se chegasse aos dias de hoje”, conta.
Inicialmente adquirida com 2.722.500 m², o local foi dividido em 1987, quando foi estabelecido que 1.100,00 m² seriam cedidos para o estabelecimento do Parque Ecológico Monsenhor José Salim. O restante da área permaneceu com o IB.
“Queremos com a obra resgatar a importância desse importante centro de pesquisa para Campinas, para o Estado e para todo o Brasil e reverenciar os servidores que contribuíram e ainda contribuem para o sucesso da agricultura e pecuária paulista. O IB tem grande importância para a pesquisa científica paulista e tem relação estreita com a comunidade e com o setor de produção, uma recomendação do governador Geraldo Alckmin”, afirma Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Fonte: AI
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