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Brasileiro está aberto ao consumo de transgênicos, aponta pesquisa

Dados sugerem que entendimento sobre os benefícios da transgenia são percebidos por uma parcela da população

Levantamento conduzido pelo IBOPE CONECTA revela que a grande maioria dos brasileiros (73%) afirma já ter consumido transgênicos e, entre os 27% que não sabem ou afirmam que não ingeriram, 59% se mostram abertos a experimentar. Em linha com o que os estudos científicos, testes e análises de biossegurança, que garantem que os transgênicos são seguros para alimentação humana, animal e para o meio ambiente, apenas uma minoria que acredita que eles fazem mal (33%) ou causam reações alérgicas (29%).

Apesar disso, nenhum dos entrevistados enumerou com exatidão as culturas geneticamente modificadas (GM) plantadas no Brasil. O País cultiva hoje sementes transgênicas de soja, milho e algodão. Na pesquisa, os dois primeiros são citados por, respectivamente, 60% e 51%. A resposta correta é mencionada por apenas 11% dos participantes, mas eles também acrescentam outros produtos na lista, como trigo (30%) e tomate (23%), que não possuem versões GM no mercado. Nesse cenário, apenas 15% sabe que essa tecnologia está disponível para o algodão, apesar de fazemos uso dela há mais de 10 anos.

O levantamento também investigou que características os brasileiros avaliam que são inseridas nesses alimentos por meio da transgenia. Até hoje, no Brasil e no mundo, prevalecem os OGM resistentes a insetos e/ou tolerantes a herbicidas, inovações que conferem facilidades para o agricultor. A resistência a pragas foi adequadamente mencionada por 77% da amostra, mas 61% também atribuiu a essas plantas uma maior durabilidade que elas não têm.

Segundo a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, a pesquisa sugere que para aumentar o entendimento sobre a transgenia e seus benefícios, é preciso aprofundar a noção de que a ciência é a base de toda inovação. O levantamento foi realizado pela plataforma Conecta do IBOPE Inteligência e teve como amostragem 2011 homens e mulheres a partir de 18 anos, das classes A, B e C, de todas as regiões do País.

Fonte: AI