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O Brasil pode desbancar os Estados Unidos da América (EUA) como o maior exportador de milho dentro de cinco anos, dando fim a décadas de domínio norte-americano do mercado de um dos alimentos básicos do mundo.
Produtores dos EUA, sofrem com os preços dos grãos e infraestrutura envelhecida. Os esforços de Washington para renegociar acordos comerciais também podem afetar as exportações. Ao mesmo tempo, o Brasil está colhendo os benefícios de seu investimento massivo em infraestrutura para embarques.
“Se você olhar cinco, dez anos adiante, o Brasil vai competir com os EUA para ser o primeiro exportador de milho do mundo”, diz o presidente da consultoria Soybean and Corn Advisor (Illinois, USA), Michael Cordonnier, que completa afirmando: “O País tem terra: centenas de milhões de hectares que podem ser voltados para a produção; tem o clima; tem o know-how. Do ponto de vista agronômico, não há limites à vista”.
Investimento. Bilhões de dólares investidos nos portos do Brasil, principalmente no norte, encerraram anos de atrasos crônicos na exportação, tornando o envio mais barato, impulsionando compras de consumidores como a China. Além de soja, o Brasil também é o maior fornecedor de carne bovina, de frango, açúcar, café e suco de laranja.
O Brasil está abaixo dos EUA em infraestrutura rodoviária, mas melhorias graduais são esperadas na área. Os fazendeiros norte-americanos enfrentam seus próprios desafios. Um bloqueio no sistema de barragens nos rios do meio-oeste feriu a reputação dos EUA como fornecedor de grãos mais confiável do mundo.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, Washington/USA) projeta que as exportações de milho do país vão diminuir em 6,2 milhões de toneladas, volume avaliado em aproximadamente 1 bilhão de dólares, no atual ano comercial. Enquanto isso, espera-se que as exportações de milho do Brasil aumentem em 1 milhão de toneladas ante o ano anterior, acelerando a ascensão do País no setor.
Condições favoráveis. O clima mais quente do Brasil dá aos produtores uma temporada mais longa do que seus equivalentes nos EUA. A maior parte dos produtores brasileiros pode semear o milho logo após colher a soja, plantando duas safras por ano. Os fazendeiros dos EUA têm que esperar o inverno passar. Isso levou a um salto nas plantações brasileiras já que os fazendeiros lutam para impulsionar a produção de soja para satisfazer a demanda da China, diz Cordonnier.
Espera-se que o milho dos EUA represente apenas 33,8% das exportações globais no ano-safra de 2017/18, caindo dos 62,6% de uma década atrás, de acordo com as projeções do USDA. As projeções do Brasil da exportação do grão são de 35 milhões de toneladas corresponderiam a 22,7% dos embarques globais. Apenas 20 anos atrás, o País exportou apenas 6 milhões de toneladas, menos de 1 por cento do total mundial.
“Dez anos atrás ninguém acreditaria que o País alcançaria isso. Os produtores do Brasil são muito eficientes e as coisas aconteceram rápido”, afirma o diretor-geral da Associação dos Exportadores de Cereais do Brasil (ANEC, São Paulo/SP), Sérgio Mendes.
Os EUA caíram brevemente da sua posição como maior exportador de milho em 2012/13, mas isso foi causado pela seca. Da próxima vez que o Brasil ultrapassar os EUA provavelmente será algo duradouro.
Fonte: Reuteurs e Feed&Food
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