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Fazer a fila de registros andar traz defensivos mais eficientes e menos tóxicos, explica ministra

A ministra da Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), disse que a aprovação de novos registros de defensivos agrícolas faz com que sejam disponibilizados produtos mais eficientes e menos tóxicos. Em café da manhã com os jornalistas, ela explicou a necessidade de fazer a fila de registros andar no Brasil, o que resulta em produtos mais modernos e até mais baratos.

“Quando registramos produtos novos, estamos trazendo para o mercado fórmulas obrigatoriamente menos tóxicas, mais modernas e ambientalmente mais seguras”, disse.

A ministra lembrou que o Brasil é o único país do mundo que, pela legislação, não pode registrar nenhum produto mais tóxico ou igual ao que já existe no mercado. “O Brasil tem regras muito firmes, aliás, o Brasil é o único país do mundo que tem uma lei que para se aprovar um novo registro de pesticida, ele tem que ser menos tóxico do que os que já existem no mercado. Então, há segurança total para o consumidor”.

Ela voltou a garantiu que os alimentos produzidos no Brasil são seguros. “O nosso alimento é absolutamente seguro. Não podemos aterrorizar os consumidores brasileiros, ninguém está colocando veneno no prato de ninguém”, destacou.

A ministra também criticou as comparações da agricultura brasileira com a de outros países. “Temos culturas diferentes, climas diferentes, e o Brasil não usa nada que não possa ser usado. Não podemos comparar a nossa agricultura tropical com a agricultura temperada da Europa e Estados Unidos, que usam às vezes outros produtos que nem temos registro porque não serão utilizados aqui”.

Ela também lembrou que o Brasil exporta seus alimentos para 162 países, que são avaliados constantemente. “Vocês acham que poderíamos estar exportando se não existisse controle dos nossos produtos na entrada desses países?”, questionou. O Rapid Alert System for Food and Feed (RASFF), usado pela Europa para identificar resíduos nos alimentos, só fez duas notificações ao Brasil em 2019.

Dos 262 produtos registrados este ano, apenas 7 são novos, com dois novos ingredientes ativos (sulfoxaflor e florpirauxifen-benzil). Os demais são classificados como equivalentes, ou genéricos. Nos últimos três anos, foram quebradas 27 patentes de produtos registrados. A legislação atual exige que seja feita a abertura de mercado quando a patente expira, e isso traz queda de preços nos custos agrícolas.

Fonte: Mapa