Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Nanotecnologia chega à produção leiteira do Brasil

[et_pb_section admin_label=”section”][et_pb_row admin_label=”Linha” make_fullwidth=”off” use_custom_width=”off” width_unit=”on” use_custom_gutter=”off” custom_padding=”0px|||” padding_mobile=”off” allow_player_pause=”off” parallax=”off” parallax_method=”off” make_equal=”off” parallax_1=”off” parallax_method_1=”off” column_padding_mobile=”on”][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text admin_label=”Olho – Destaque” background_layout=”light” text_orientation=”left” text_font=”||on||” text_font_size=”16″ use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”]

Relatório do Sistema de Inteligência Setorial (SIS) mostra como o agronegócio nacional está gerando inovação em produtos e processos a partir desta tecnologia

 

[/et_pb_text][et_pb_text admin_label=”CONTEÚDO DO POST” background_layout=”light” text_orientation=”left” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”]

A nanotecnologia, que permite manipular a matéria numa escala atômica e molecular, criando novos produtos e processos, já ajudou a revolucionar diversos segmentos, da indústria química à produção de equipamentos médicos e têxteis. Agora, é a vez da agroindústria ser impactada por esta inovação, de ponta a ponta: desde os tratores, arados, herbicidas, adubos e medicamentos utilizados nos animais até os mecanismos de diagnóstico de doenças. O uso da nanotecnologia na produção de leite é o tema de recente boletim de tendências disponibilizado pelo Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae.

O mercado mundial de produtos com nanotecnologias deve atingir valores próximos a US$ 3,3 trilhões em 2018. O setor químico é o que ocupa hoje a maior parcela desse mercado, seguido pelos semicondutores. No Brasil, entre 2000 e 2007, foram investidos cerca de R$ 320 milhões em nanotecnologia somando os investimentos do setor privado e pesquisas. Até 2018, o país pretende alcançar 1% do mercado mundial.

Na área de sanidade animal, essa tecnologia pode contribuir no desenvolvimento de nanobiossensores para o diagnóstico de doenças como tuberculose, brucelose, neosporose e anaplasmose bovina. Com isso, será possível ampliar a precisão em diagnósticos laboratoriais numa escala menor de tempo. Os nanobiossensores seriam a solução para o diagnóstico rápido de um elevado número de amostras de soro de animais, processadas ao mesmo tempo, e diversos tipos de doenças analisadas em uma única amostra. Essa inovação é tema de pesquisa da Embrapa, que busca o diagnóstico rápido de doenças em bovinos para detectar em soros de animais baixas concentrações de antígenos dos agentes causadores de doenças.

Para aumentar a eficiência de antibióticos no controle da mastite – inflamação das glândulas mamárias, pode reduzir a produção e a qualidade do leite e causar prejuízos de até 25% no faturamento das propriedades – a equipe de Saúde Animal da Embrapa, em parceria com a CiPharma/Ufop conduz um programa que, desde 2007, trabalha no desenvolvimento de nanocápsulas que sejam capazes de direcionar o antibiótico para compartimentos biológicos no interior da glândula mamária. Outra vantagem da nanotecnologia é sua capacidade de prolongar a ação de produtos. Na adubação, por exemplo, a ureia com nanopartículas fornece nitrogênio por mais tempo na lavoura, o que reduz custos e a mão de obra necessária, já que é preciso menos adubação.

Uma inovação desenvolvida por uma empresa de nanotecnologia de São Carlos (SP), possibilitou, inclusive,  incorporar micropartículas a base de prata, com propriedades bactericida, antimicrobiana e autoesterilizante, no plástico rígido das garrafas usadas para envasar o leite. Isso aumentou o prazo de validade do leite fresco pasteurizado de 7 para 15 dias. Ao aumentar o prazo de validade do leite é possível obter ganhos na logística, armazenamento, qualidade e na segurança do produto.

Fonte: AI

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]